quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

História Univás: retrospectiva 2012

Isso é fazer História na Univás!

Iniciação Científica

Acadêmicos selecionados no PROBIC/FAPEMIG  

Paola Carli
Orientadora: Andrea Silva Domingues

Acadêmicos selecionados no PIBIC/Univás

Arthur Thales
Orientadora: Débora Raquel Hettwer Massmann

Luiz Felipe Beltrami
Orientadora: Carla Helena Fernandes

Acadêmicos selecionados no PIBIC Voluntário/Univás

Daniel Costa
Orientadora: Ana Eugênia Nunes de Andrade
Gabriel Vitale
Orientadora: Ana Eugênia Nunes de Andrade
Juliana Coutinho
Orientadora: Ana Eugênia Nunes de Andrade
Mariliza Cunha Costa
Orientadora: Elizabete Maria Espíndola
Matheus de Oliveira Floriano Barbosa
Orientador: Alexandre Carvalho de Andrade
Paulo Tadeu
Orientadora: Elizabete Maria Espíndola
Simone Costa
Orientadora: Elizabete Maria Espíndola
Thiago Mateus Ferreira
Orientador: Alexandre Carvalho de Andrade


Professora e egresso do curso de História da Univás são aprovados no Programa de Pós-Graduação da PUC-SP

O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) parabeniza a professora Ana Eugênia Nunes de Andrade pela aprovação no doutorado em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e o egresso Cleyton Antônio da Costa pela aprovação no mestrado da mesma instituição.

A coordenadora do curso, professora Andréa Silva Domingues, ressalta a importância da pesquisa na graduação e incentiva a qualificação do corpo docente. "É de fundamental importância para o crescimento do curso o desenvolvimento de pesquisas históricas que focam as práticas sociais do Sul de Minas", finaliza.

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs

Curso de História e Mestrado em Ciências da Linguagem da Univás participam de evento no Pará

Entre os dias 20 e 23 de novembro aconteceu, no Campus Universitário do Tocantins/Cametá da Universidade Federal do Pará (UFPA), o I Seminário de História e Educação Afro-Brasileira e Indígena e a IV Semana da Consciência Negra. A coordenadora do curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), também professora do Mestrado em Ciências da Linguagem, Andrea Silva Domingues, e o egresso do curso de História da Univás, Cleyton Antonio da Costa, participaram dos eventos representando a Instituição.

O Seminário e a Semana priorizaram a discussão de temas relacionados à História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena na Amazônia, dividindo experiências de ensino e pesquisa.

A abertura do evento foi feita pela professora Andrea Domingues, que participa como pesquisadora colaboradora do Grupo de Pesquisa Quilombolas e Mocambeira: História e Resistência Negra na Amazônia (GPQuimorena) da UFPA, gerando a discussão sobre a importância das Ciências da Linguagem na área de História, orientada pelo tema "Discurso, Cultura e Memória: Ações afirmativas". O objetivo foi discutir como questões afro brasileiras, indígenas e os sujeitos são interpelados pela ideologia. Andrea ainda ressaltou a importância das formações discursivas, dos discursos produzidos e das posições dos sujeitos que formam as redes de memória e filiação de sentidos.

O debate levou à reflexão em torno dos vários discursos que conduzem a diferentes práticas sociais de comunidades afro-brasileiras e indígenas no Brasil, abordando também as ações afirmativas desenvolvidas dentro do sistema de ensino.

Participaram do evento mais de 300 pessoas entre acadêmicos de graduação, professores universitários, quilombolas e representantes indígenas da comunidade Assurini do Trocara.

A Oficina de História Oral e Memória do evento foi ministrada pelo egresso do curso de História da Univás, professor Cleyton Antonio da Costa, que também debateu sobre filmes relacionados à cultura e à tradição.

Para a professora Andrea, participar de grupos de pesquisa como o GPQuimorena e de eventos como o I Seminário de História e Educação Afro-Brasileira e Indígena e a IV Semana da Consciência Negra, precisando atravessar céu, terra e água para chegar ao baixo Tocantins "é levar o Curso de História e o Mestrado Ciências da Linguagem da Univás, para além do academicismo, para prática social, pois socializamos conhecimento, aprendemos e avançamos fronteiras como nossa instituição com seu compromisso social, além do sul de Minas Gerais".

Por Izabella Campos Ocáriz
Ascom/Fuvs

Egresso do curso de História da Univás é aprovado em 1º lugar no concurso do Estado

O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) está em festa. O egresso Álvaro Nonato Franco Ribeiro foi aprovado em primeiro lugar no concurso público para professores de História da Secretaria de Estado da Educação. Ele fez o concurso para Pouso Alegre.

Para a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues, a aprovação do egresso em primeiro lugar demonstra o compromisso social do curso de História em estar formando profissionais capazes de ingressarem e obterem uma carreira de sucesso, seja na área do ensino ou da pesquisa, "pois ter um egresso aprovado em primeiro lugar em um concurso disputado como o da Secretaria Estadual de Educação, é confirmar que fazer História na Univás é saber lidar com o passado, o presente , sempre preocupados com um futuro melhor", disse.

A coordenadora do curso de História da Univás parabenizou todo o corpo docente e discente, que segundo Andrea Domingues, "em vários concursos para professores ou seleções de pós-graduação vem fazendo a diferença na sociedade e elevando o nome e o compromisso de nosso curso e da Universidade", finaliza.

Egressos de História são aprovados nos mestrados da Unicamp e Univás

O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) está em festa pelo ingresso no mestrado dos egressos Varlei Couto e André Silva Barbosa, que foram aprovados nos mestrados da Universidade de Campinas (Unicamp) e Univás, respectivamente.

A listagem oficial do mestrado de História da Unicamp, uma das instituições mais concorridas do país, foi divulgada na última sexta-feira, 19 de outubro, onde apontou o primeiro lugar de aprovação para o egresso de História da Univás, Varlei Couto, que desenvolve uma pesquisa sobre a prostituição em Pouso Alegre.

O egresso de História da Univás, André Silva Barbosa também teve seu nome aprovado no mestrado em Ciências da Linguagem da Univás.

Segundo a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues, as aprovações dos egressos em programas de pós-graduação de visibilidade nacional é um dos objetivos do curso de História da Universidade, "que visa trabalhar o perfil profissiográfico de seus alunos, dos quais possam desenvolver atividades além da docência, sempre interligando ensino e pesquisa, sabendo que a diferença da formação de um educador é aquele que sabe lidar além da escrita, obtendo assim o ensino e a pesquisa", comentou a professora Andrea Domingues, que apontou ainda "que os egressos do curso de História vêm executando diversas atividades de relevância na sociedade, seja como educadores, pesquisadores, consultores, agentes culturais, construindo assim uma carreira sólida, mas com responsabilidade social", completou.

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs


Professores, alunos e egressos de História participam do XVII Congresso Internacional de Historia Oral

Professores, acadêmicos e egressos do curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) participaram em Buenos Aires, na Argentina, entre os días 4 e 7 de setembro, do XVII Congresso Internacional de História Oral. A Univás foi uma das instituições brasileiras que teve maior número de trabalhos inscritos para apresentação4 e publicação de pesquisas do Sul de Minas Gerais.

Todos os participantes apresentaram suas pesquisas em língua espanhola e portuguesa, além de participarem dos debates, levando o curso de História da Univás mais uma vez ao reconhecimento internacional de suas pesquisas realizadas. "No curso de História da Univás podemos avançar as fronteiras nacionais e internacionais, através de ações concretas que demonstram que fazer História na Univas é estar presente no movimento, é observar o passado, o presente e o futuro e acima de tudo ter uma postura crítica com ações positivas frente a sociedade. Como coordenadora acompanhei as pesquisas realizadas que tiveram apoio cientifico em nossa instituição ou pela Fapemig (Fundo de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais), tenho muito orgulho dos egressos, professores e alunos da História da Univás", comentou a coordenadora do curso de História, professora Andrea Silva Domingues.

Os trabalhos apresentados e publicados em artigos completos foram: Andrea Silva Domingues - Artes de la memoria: Cultura e indentidad, redescubriendo los trayectos y otras historias de la Colonia del Pulador en Anastácio - MS, Brasil. (coordenadora do curso de História da Univás) .

Marilda Laraia (professora do curso de História da Univás) e Andrea Silva Domingues (coordenadora do curso de História da Univás) - Ensenanza y memoria: La educación de jóvenes y adultos en la ciudad de Pouso Alegre-Minas Gerais, Brasil .

Bruna Fátima de Brito - Resumen: Ensenanza y Recuerdos: Ley 10639/03 En los Libros Didácticos de Historia en la ensenanzapública estatal en la cuidad de Pouso Alegre - Minas Gerais. (Acadêmica do IV período de História da Univás) .

4 Bárbara Cristine Casallechi Fonseca Simões - Cultura, Memoria y identidad: la construcción del proceso de identidad del nordestinos de la ciudad de Pouso Alegre - Minas Gerais. 4 (Acadêmica do VI período de História da Univás).

Alessandra Mara de Mello - Historias y trayectos de los caminantes "populares" en las calles de Pouso Alegre - 4 MG, Brasil. ( Egressa4 do curso de História da Univás).

Cleyton Antonio da Costa - Historia y Memoria: La fiesta de Nuestra Senora del Monte Carmelo en la Ciudad de Forest Edge -Minas Gerais. (Egresso do curso de História da Univás).

Cristiano Guerra Leal (egresso do curso de História da Univás) e José Roberto Gonçalves (pesquisador do curso de História da Univás) - La fotografía y el testimonio oral en la reconstrucción de la memoria de la escuela. El camino de la creación de Fuvs / Universidade de Pouso Alegre - MG (1964-1984).

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs

Curso de História da Univás firma parceria com a Rádio Univás FM

O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) firmou uma parceria com a Rádio Univás 104,5 FM, para oferecer o programa "História em Movimento". A atração será exibida diariamente em dois horários, às 10h30 e 16h30.

O projeto "História em Movimento" tem como principal objetivo proporcionar aos ouvintes da rádio parte da história, cultura e memórias do sul de Minas Gerais. "Todas as pesquisas realizadas pelos nossos egressos, acadêmicos e professores do curso de História serão narrados na Rádio Univás FM, uma possibilidade dos ouvintes conhecerem melhor a memória de nosso povo", comentou a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues.

Nesta próxima semana, de 2 a 6 de julho, às 10h30 e 16h30, o programa "História em Movimento" abordará o tema "Festa de Nossa Senhora do Rosário em Silvianópolis (MG)". "Venha conhecer um pouco mais desta tradição da nossa região na Rádio Univás FM, você é o nosso convidado para uma viagem pela história", convida a professora Andrea Domingues.

Para a editora-chefe da Rádio Univás FM, jornalista Adaysa Fernandes, a parceria estabelecida entre o curso de História e a Rádio Univás FM é de extrema importância, "pois por meio do programa História em Movimento, os ouvintes da rádio poderão conhecer mais sobre a rica história do sul de Minas Gerais e também ter acesso a produção científica produzida pelos professores e alunos do curso", salienta.

A Rádio Univás 104,5 FM, além dos transmissores pode ser acessada também pela internet no endereço eletrônico: univas.edu.br/univasfm.

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs

Curso de História oferece minicurso de Análises Socioambientais

O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) realizará amanhã, 23 de junho, a partir das 9h, no salão de eventos da unidade Fátima, o minicurso de "Análises Socioambientais". A palestra será conduzida pelo professor Alexandre Carvalho de Andrade.

A oficina tem como objetivo colaborar para que os participantes conheçam algumas técnicas para a realização de análises socioambientais, com as mais diversas finalidades. O minicurso será composto por três etapas em sala de aula e uma em campo.

A primeira parte será a Introdução: conceitos, objetos de pesquisa e delimitação territorial; definição de conceitos, formulação dos objetos e das finalidades da pesquisa e delimitação das unidades espaciais a serem abordadas.

No segundo momento será realizado a coleta e interpretação de indicadores socioambientais: Seleção das variáveis, fontes dos dados, temporalidade, agrupamento dos indicadores socioambientais. Interpretação dos dados, através da comparabilidade espacial e temporal, além da interação com outros procedimentos de uma pesquisa acadêmica ou trabalho técnico.

Já a terceira parte será sobre Percepção ambiental: Delimitação dos sujeitos da pesquisa, realização, aplicação e interpretação dos questionários.

A quarta parte do evento abordará aplicações práticas da análise socioambiental no município de Pouso Alegre.

E a última atividade será o levantamento de indicadores socioambientais e realização, aplicação e interpretação de questionários no município de Pouso Alegre.

Para a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues, nos dias atuais a relação entre natureza e sociedade apresenta diversas formas de abordagens, sejam elas com objetivos acadêmicos ou técnicos. "Desta maneira, a análise dos condicionantes socioambientais apresenta notável importância, especialmente por levar em conta a interação entre métodos quantitativos e qualitativos, com significativa aplicabilidade aos profissionais ligados às ciências humanas e sociais", salienta.

Professora Andrea Domingues lembra ainda que tais atividades compõe um dos compromissos sociais do Curso de História, que é socializar o conhecimento com profissionais qualificados capacitando acadêmicos e membros da sociedade.

O minicurso de "Análises Socioambientais" do curso de História da Univás é gratuito e aberto ao público e será realizado das 9h às 17h, no salão de eventos da unidade Fátima.

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs

História da Univás realizará exposição sobre os trabalhos de pesquisa do curso

O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) realiza a partir de hoje, 19 de junho, apresentação à comunidade das pesquisas desenvolvidas pelos acadêmicos do 7º período. Os projetos serão expostos no salão de eventos da unidade Fátima da Univás, a partir das 19h, entre os dias 19 e 21 de junho.

Hoje, 19 de junho, às 19h, será apresentado o trabalho de pesquisa denominado "José D'Ângelo Neto: religioso político ou político religioso", de autoria do acadêmico José Acácio Nunes. A partir das 19h40, a acadêmica Carolina Vitória Soares da Luz traz o tema "Práticas de lazer e sociabilidade na cidade de Paraisópolis: Divinas Rainhas, Divinos Batuques". Já às 21h, o assunto "A enchente 2000 em Pouso Alegre: a fúria das águas e os embates e tensões das enchentes no município" será discutido pelo acadêmico Juliano Benedito Finamor.

No dia 20 de junho, às 18h, o tema "Os diferentes usos sociais da Rua 13 de Maio na cidade de Santa Rita do Sapucaí" será apresentado pelo aluno Tiago Mendes Viana. Às 18h50, o acadêmico Cleyton Antônio da Costa apresenta o tema "Cultura e Memória: O festejo de Nossa Senhora do Carmo em Borda da Mata". O aluno Benedito Carlos Silva apresenta às 19h40 o tema "Rádio Paraisópolis: Uma antena de significados históricos na cidade". Às 20h45, o acadêmico Elielson Silva Amaral apresentará sobre "O primeiro quilombo do Ambrósio em Cristais (MG): Espaço de luta e resistência". Já às 21h35, a acadêmica Patrícia Aparecida Vigilato traz o tema "Discurso tecnológico e a criação do Inatel - Instituto Nacional de Telecomunicações em Santa Rita do Sapucaí (MG) entre as décadas de 1950 a 1970".

"Patrimônio e memória: o Acervo Institucional da Fuvs/Univás" será apresentado pelo acadêmico Cristiano Guerra Leal, dia 21 de junho, às 18h. O tema "História e memórias dos carreiros em Pouso Alegre" será apresentado às 18h50, pelo acadêmico Juliano de Melo Gregório. O aluno André Silva Barbosa apresentará às 19h40 o tema "A marginalização dos viventes de rua em Pouso Alegre". O tema "O usuário de crack e o espaço geográfico utilizado por ele no bairro São Geraldo na cidade de Pouso Alegre (MG)" será apresentado às 20h45, pelo acadêmico Denisley Amaral de Souza. Para encerrar as atividades, o aluno Walter Luis Barone apresentará a pesquisa "Um estudo das imagens produzidas sobre o Egito e Roma antiga na revista Viva e no livro didático".

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs
 

Curso de História da Univás participa do I Encontro Regional de Geografia Urbana e Ensino Inclusivo de Geografia na Amazônia

O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) participa entre os dias 28 de maio e 1 de junho, do I Encontro Regional de Geografia Urbana e Ensino Inclusivo de Geografia na Amazônia, na cidade de Parintins (AM).

Representando o curso de História da Univás, o professor Alexandre Carvalho de Andrade, responsável pelos estudos geográficos do curso e integrante do Núcleo de Estudos Urbanos do Vale do Sapucaí; acompanhado de seu orientando, o acadêmico Miller Augusto Costa Araújo, apresentarão a pesquisa intitulada "Considerações a respeito do crescimento populacional e da expansão urbana em cidades médias do Sul de Minas".

Para a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues, a participação do professor e do acadêmico neste evento demonstra que o curso de História da Univás trabalha nas fronteiras da interdisciplinaridade, "pois a geografia é fundamental na compreensão da História e na formação de nossos alunos, assim fazer História na Univás é estar além do tempo e do espaço, buscando questões sociais diversas a serem analisadas", finaliza.


Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs

Acadêmicos do Curso de História apresentam e publicam pesquisas no I Encontro de Pesquisa em História da UFMG

Acadêmicos do curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) estiveram reunidos entre os dias 23 a 25 de maio, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para participar do I Encontro de Pesquisa em História. O evento foi organizado pelos alunos do Programa de Pós-graduação em História da UFMG.

A conferência de abertura foi ministrada pelo professor Fernando Novais, no auditório Sônia Viegas, em Belo Horizonte (MG).

O I Encontro de Pesquisa em História da UFMG teve como principal objetivo promover um diálogo aberto e democrático entre os alunos de pós-graduação e de graduação em História e áreas afins. A intenção de realizar o evento surgiu a partir da consciência das limitações do espaço dedicado aos debates entre jovens pesquisadores em muitos grandes eventos. "Foi proposto um encontro feito por e para estudantes, voltado essencialmente para a troca de experiências, informações, inquietações, o que, acreditamos, muito pode contribuir para a atividade por vezes tão solitária que é a pesquisa", comentou a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues.

O Encontro foi estruturado em torno de cinco simpósios temáticos, selecionados a partir de propostas enviadas por alunos do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG, cujas temáticas foram abrangentes e capazes de propiciar diálogos efetivos entre os diferentes trabalhos. A modalidade principal de participação, aberta a pesquisadores com a titulação mínima de graduados e qualquer filiação institucional foi a de comunicações, com espaço para debate. Houve, ainda, sessões de apresentação de painéis de projetos de pesquisa de alunos de graduação.

De acordo com a coordenadora do curso de História da Univás, orientadora de diferentes projetos de pesquisas do Sul de Minas Gerais, Andrea Domingues, "não poderia deixar de incentivar nossos alunos a participarem deste evento, pois foi uma oportunidade de mostrarmos que a Univás na área de História produz pesquisas acadêmicas de qualidade, o nosso curso teve sua presença registradas com diferentes pesquisas realizadas pelos acadêmicos", disse.

Confira os projetos do curso de História da Univás apresentados no I Encontro de Pesquisa em História da UFMG:

1 - Memórias, vestígios e trajetórias que compõem a história de famílias cativas em Conceição dos Ouros Sul de Minas Gerais.
Aluna: Viviane Tamíris Pereira;
Orientadora: Elizabete Maria Espíndola.

2 - Histórias e Memórias: Os Carreiros em Pouso Alegre - MG
Aluna: Juliano de Melo Gregório;
Orientadora: Ana Eugênia Nunes de Andrade

3 - Experiências e Memória: Outros olhares para o festejo de Nossa Senhora do Carmo em Borda da Mata - MG
Aluno: Cleyton Antonio da Costa;
Orientadora: Andrea Silva Domingues.

4 - O Clube 28 de Setembro em Pouso Alegre: sociabilidade e resistência da cultura afrodescendente
Aluno: Jonatas Roque Ribeiro;
Orientadora: Elizabete Maria Espíndola.

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs

Egresso e professora do curso de História da Univás recebem Prêmio Nacional de Pesquisa

O egresso do curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), Varlei Rodrigo Couto e sua professora orientadora, Elizabete Maria Espindola, foram premiados na categoria graduado, do 7º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, pelos trabalhos produzidos em redações, artigos científicos e iniciativas sobre relações de gênero, mulheres e feminismos. O evento aconteceu no auditório da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, em Brasília (DF), no dia 17 de maio. O trabalho apresentado pelo ex-acadêmico da Univás foi "A cidade e as mariposas: A formação do imaginário social em torno da prostituição feminina em Pouso Alegre - MG (1969-1989)".

Varlei Rodrigo, natural de Borda da Mata (MG), recebeu uma bolsa de auxilio financeiro para o mestrado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CNPq), do Ministério da Educação (MEC) para financiar sua pesquisa, além de uma publicação do artigo no livro editado pelo evento. "Importante ressaltarmos que a Univás foi a única Universidade particular agraciada pelo prêmio desta categoria no Brasil e o egresso Varlei fez uso da tribuna para o discurso em nome de todos premiados", comenta a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues.

A sétima edição do concurso recebeu 3.965 inscrições, sendo 203 de estudantes de graduação; 218 de graduadas e graduados, especialistas e estudantes de mestrado; 122 de mestres e estudantes de doutorado; 3.376 de estudantes do ensino médio, e 46 de escolas promotoras da igualdade de gênero. A cerimônia foi conduzida pela ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e demais representantes das instituições realizadoras do concurso: do CNPq/MCTI; do MEC e da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Domingues, esta premiação é de grande relevância para as pesquisas e para a história do sul de Minas Gerais. "Fazer História na Univás é ter a oportunidade de avançar nas diferentes áreas do saber e da profissão. É contribuir com a sociedade e com a história de nosso país. Parabenizamos esta grande conquista do nosso egresso Varlei Rodrigo e da professora Elizabete Espíndola", disse.

Em Brasília, o egresso do curso de História da Univás, Varlei Rodrigo representou os premiados na tribuna. Abaixo o discurso na íntegra.

"Nós, premiados e premiadas nas categorias de Ensino Superior, agradecemos imensamente às instituições organizadoras do Prêmio 'Construindo a Igualdade de Gênero' pela iniciativa e incentivo aos/às pesquisadores/as em Gênero.

Reconhecemos que este prêmio é de extrema importância para o nosso campo de pesquisa, mas é apenas uma pequena parte das políticas públicas para mulheres que devem ser efetivadas. Precisamos exigir que nossas pesquisas não fiquem apenas no ambiente acadêmico e que se revertam em práticas para uma verdadeira construção de igualdade de gênero.

Receber um prêmio como este é importante e um marco em nossas vidas pessoais e profissionais. Porém, é importante frisar que se precisamos que um prêmio como este exista, um prêmio que incentiva a reflexão sobre a construção da igualdade de gênero, é porque em nossa sociedade ainda não existe plenamente essa igualdade. Devemos ressaltar a presença da mulher no espaço público, masculino, tendo o seu máximo em nosso país com a eleição da presidente Dilma.

No entanto, isso não significa que agora temos uma sociedade plenamente de direitos iguais entre os gêneros. Não, nossa sociedade é extremamente machista ainda, e o machismo é um mal que destrói não só as mulheres, mas também os homens, os quais hoje estão em crise e precisam também de políticas públicas específicas. Temos importantes medidas, como por exemplo, a política nacional de atenção integral à saúde do homem, mas ainda temos um longo caminho a percorrer e o empenho e dedicação de cada um de nós, como pesquisadores e cidadãos deve ser diário.

A violência doméstica ainda é um grave problema em nosso país, onde de acordo com uma pesquisa feita pela Sociedade de Vitimologia Internacional, chega a 25% o número de mulheres no país que sofrem violência e 70% das mulheres assassinadas vítimas dos próprios maridos, companheiros, ou algum homem com quem tiveram um relacionamento. A lei Maria da Penha é um passo muito importante, mas devemos fiscalizar sua devida aplicação e nesse sentido gostaríamos de ressaltar a importância da CPI que investiga a violência contra mulher.

Queremos ressaltar, ainda, que hoje, 17 de maio, é uma data muito importante para nós. É o dia Internacional de combate a Homofobia, Lesbofobia, Transfobia. Com isso, destacamos que nossas ações como pesquisadores/as não se restringem às mulheres e tentamos dar amplitude às complexas questões de gênero. Nossas ações visam, sobretudo, o combate a quaisquer desigualdades entre os gêneros.

Visam, sem dúvidas, dar visibilidade à esta temática e dizer que os estudos de gênero não é algo menor. Uma inverdade que as edições desse prêmio têm combatido, culminando com uma premiação como esta, com toda a reverência que merece para se impor no meio da Ciência com a importância e o respeito que deve ser.

Finalizamos com uma linda frase de Simone de Beauvoir que nos toca profundamente: "Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância".

O discurso do egresso da Univás também pode ser acompanhado pela rede mundial de computadores, pelo Youtube :
http://www.youtube.com/watch?v=VxNq3MllDHo&feature=relmfu

Laboratório de História Oral da Univás divulga pesquisa sobre o HCSL

O Laboratório de História Oral da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) lançou hoje em seu blog:http://laboratoriohistoriaoral.blogspot.com.br uma nova série de pesquisas realizadas pelos acadêmicos e egressos do curso de História da Univás, destaque para o trabalho intitulado "História, memória e imagens: Hospital das Clínicas Samuel Libânio de Pouso Alegre(MG)". O trabalho foi desenvolvido pelo acadêmico do curso de História da Univás, Álvaro Nonato Franco, com a orientação da coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues.

A pesquisa sobre o HCSL teve como objetivo estudar o percurso histórico do Hospital Samuel Libânio, bem como seus significados e importância histórica como patrimônio para a cidade e seus trabalhadores durante o ano de 1975, quando a responsabilidade sobre a instituição se transfere do Estado de Minas Gerais para a Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs).

Como metodologia para essa pesquisa o acadêmico Álvaro Franco utilizou a análise e interpretação de imagens fotográficas e depoimentos orais arquivados no Acervo Institucional da Fuvs/Univás. Ainda como fontes documentais foram utilizados jornais impressos que foram encontrados no Museu Histórico Municipal Tuany Toledo.

O trabalho de interpretação dos depoimentos e imagens revelaram as impressões de quem viveu essa história, seja através da memória, ou da fotografia. A realização dessa pesquisa foi fundamental para contribuir com o diálogo da historiografia e as novas fontes, possibilitando entender as muitas memórias e outras histórias que formam o cotidiano do Hospital Samuel Libânio, bem como oportunizar e entender a cultura e a história como movimento, sempre conectando o passado ao presente. "Podemos assim compreender a relação entre a Fuvs e a Ditadura Militar, e por fim, como o Hospital das Clínicas Samuel Libânio se tornou uma referência regional na área da saúde", relatam o acadêmico Álvaro Franco e professora Andrea Domingues.

O Laboratório de História Oral da Univás tem por objetivos fornecer condições para o aprimoramento da capacitação científica no campo da História, tendo em vista preparar futuros professores e pesquisadores. Também busca enfatizar a oralidade e a imagem como fontes documentais, tendo em vista seus usos e tratamentos. Além de criar uma dinâmica para a Universidade, busca também marcar sua presença de forma crítica na sociedade local.

O Laboratório de História Oral da Univás fica localizado no prédio da unidade Fátima, na Avenida Tuany Toledo, 470 , no bairro Fátima I, em Pouso Alegre (MG). O horário de atendimento ao pesquisador é de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.

A elaboração do blog é de responsabilidade da professora Ana Eugênia Nunes de Andrade. Os professores pesquisadores são: Ana Eugênia Nunes de Andrade; Andréa Silva Domingues e Juliano Hiroshi Ikeda Ishimura. Os monitores são os acadêmicos Cristiano Guerra Leal; Fernando Henrique do Vale; Luiz Felipe Beltrami Baldasso e Thiago Mateus Ferreira.

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs

Acervo Institucional e curso de História renovam parceria com a ETE

Desde o ano de 2007, o curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) realiza uma parceria com a Escola Técnica de Eletrônica (ETE) de Santa Rita, por meio do Acervo Institucional da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs) e Univás.

Este projeto foi renovado novamente neste ano, oportunizando a contratação de três estagiários do curso de História: Diane dos Santos Machado, Luís Felipe Beltrami e Paola Nery Cunha.

Durante esses cinco anos de parceria já passaram pelo projeto mais de 15 acadêmicos, sendo efetivada pela ETE como responsável pelo setor a egressa da Univás, a historiadora Talita Barreto de Oliveira.

A parceria tem como proposta a realização de consultoria e treinamento para a implantação de Acervo fotográfico (setor de guarda e conservação) e Laboratório de História Oral destinados a resgatar e organizar as memórias dos personagens indicados pela ETE, bem como implantar nas dependências da Univás um laboratório de tratamento, conservação e catalogação de fotografias e de história oral.

O projeto tem a coordenação geral da professora Andrea Silva Domingues e na execução, o professor José Roberto Gonçalves, pesquisador responsável pelos arquivos especiais do Acervo Institucional da Fuvs/Univás.

Para a professora Andrea Silva, manter a parceria ETE e Acervo Institucional Fuvs/Univás, via curso de História, foi uma das prioridades desta coordenação por acreditar que os trabalhos executados são de fundamental importância para as pesquisas históricas do sul de Minas Gerais, em especial pela busca da memória da ETE, que é uma instituição de grande importância para o nosso país.

Por Cyntia Andrade
Ascom/Fuvs

Curso de História realiza aula prática de ensino no Parque Natural de Pouso Alegre

Os acadêmicos do curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) realizaram no dia 17 de março, uma "caminhada geográfica" no Parque Natural de Pouso Alegre, antigo Horto Florestal.

Os alunos discutiram questões como paisagem, meio ambiente urbano, uso dos parques e áreas verdes, turismo e recreação acompanhados e monitorados pelo professor Alexandre Carvalho de Andrade.

A aula prática foi encerrada com a participação dos acadêmicos no evento organizado pela Secretaria de Cultura de Pouso Alegre, o 1º Debate Festival da Música Livre, firmando assim a parceria do curso de História com as questões culturais de nosso município.

Segundo a coordenadora do curso, professora Andrea Domingues, a participação dos alunos nessas atividades é fundamental para que se possa ter a percepção da relação da teoria com a prática no mundo contemporâneo, além de avançar os espaços acadêmicos e relacionar-se com a comunidade, uma das grandes preocupações pedagógicas do curso.

Por Cyntia Andrade
Ascom/Fuvs

Acadêmicos de História visitam as cidades de Tiradentes e São João Del Rei

Entre os dias 31 de março e 1 de abril, mais de 50 alunos do curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) participaram de uma viagem técnica às cidades de Tiradentes e São João Del Rei.
Esta viagem contou com as aulas práticas de Geografia e Prática de Ensino em História, ministradas pelo professor Alexandre Carvalho de Andrade que acompanhou os alunos e ministrou suas aulas em espaços públicos das cidades visitadas.

Os alunos puderam compreender a organização espacial das cidades, verificar os patrimônios existentes, analisar a relação entre o conjunto arquitetônico e o turismo, compreender as vantagens e desvantagens do turismo para a sociedade e o patrimônio destes locais.

"Como coordenadora do curso gostaria de parabenizar o professor Alexandre Carvalho e os alunos que participaram da viagem, pois entender os usos dos espaços e do patrimônio é fundamental, e aulas de campo como estas levam os acadêmicos a desenvolverem um senso crítico maior, além de propiciar uma integração conjunta de todas as turmas", comenta a professora Andrea Silva Domingues, coordenadora do curso de História da Univás.

Por Cyntia AndradeAscom/Fuvs


Pesquisa do curso de História é publicada em Revista do Arquivo Público de São Paulo

O artigo intitulado "Encantos e desencantos da cidade: Histórias e memórias do Mercado Municipal de Pouso Alegre/MG" produzido pela professora do curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), Ana Eugênia Nunes de Andrade e pelo acadêmico Fernando Henrique do Vale foi publicado na edição nº 52, de fevereiro de 2012, da Revista online do Arquivo Público de São Paulo.

Este trabalho tem por objetivo discutir as relações de sociabilidade em torno do Mercado Municipal de Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais e as políticas de urbanização no período de 1940-1970.

O Mercado Municipal, desde o fim do século XIX, é um ponto de tensões e conflitos sociais na cidade. Com o passar do tempo, desde sua fundação em 1873 até os dias atuais, sua estrutura passou por reformas, ampliações e melhoramentos pautados no ideal higienista do início da república no Brasil e nos moldes do pensamento dos governantes do regime militar de 1964.

O artigo completo pode ser acessado pelo site: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/

Cyntia Andrade
Ascom/Fuvs

domingo, 2 de dezembro de 2012

A Era Vargas


Luis Claudio de Assis Motta

Delimitação do problema: Populismo: O “Pai dos pobres” e os direitos trabalhistas

Problematização: O uso da imagem de Getúlio Vargas como ferramenta política para manutenção do poder.

Objetivos específicos:

1) Reconhecimento do contexto histórico em que se desenvolve o varguismo.
2) Reflexões sobre o uso da imagem de Vargas como propaganda política.
3) Compreender situação da sociedade durante o período de opressão do Estado Novo
4) Análise do uso das imagens e estratégias propagandistas de Getúlio Vargas nas campanhas políticas contemporâneas.
5) Reflexões sobre as imagens 1, 2 e 3 no sentido de que os alunos possam entender o poder da imagem na construção de um mito político.

Metodologia
Exponha as imagens 1 e 2  para os alunos e peça que observem algumas situações:
  • O que as imagens representam?
  • Qual é o poder de uma manifestação como essa?
  • Em que momentos são feitas manifestações, como a representada nas imagens?
  • Quais as vantagens e desvantagens desses movimentos?
  • Considerando a época retratada em cada imagem, é possível entender o valor que esse tipo de manifestação possui?


1) Inicie a aula falando da realidade brasileira, mais próxima para os alunos. Em seguida, lance uma questão problematizadora. Pergunte aos alunos: Quais estratégias vocês usariam para conseguir um aumento salarial ou qualquer outro direito, se trabalhassem na mesma fábrica e se sentissem injustiçados?

Registre as ideias dos alunos no quadro e comece a traçar semelhanças e diferenças entre suas respostas e o período do “varguismo". Por meio desse trabalho, os alunos conhecerão as ações dos sujeitos históricos envolvidos.

2) Demonstre com estatísticas ou com exemplos de movimentos grevistas como os trabalhadores desenvolviam seus embates e formas de resistência.

3) Faça uma exposição sobre o processo de "concessão" dos direitos trabalhistas e de toda a construção da imagem de Getúlio Vargas como "Pai dos Pobres". Trabalhe com as propagandas veiculadas sobre a imagem desse governante e problematize com a turma se alguns políticos usam métodos parecidos na atualidade, usando inclusive o nome de Getúlio como referência.

4) Demonstre aos alunos como o governo agia para controlar o sindicalismo ou qualquer luta política e apresente as maneiras usadas pelo operariado para conquistar seus objetivos.

  
Imagem 1: Getúlio o pai dos pobres
Disponível em: http://www.google.com.br/search? Acessado em 10/11/12

Ao analisar a imagem 1 os alunos deverão  perceber que Vargas  queria demonstrar sua aproximação com o povo no sentido que que este povo acreditasse que seu governo era benéfico, estava realmente preocupado com o pobre e dessa forma não questionasse  a opressão e falta de liberdades do período.


Imagem 2: Vargas no livro didático".
Disponível em: http://www.google.com.br/search? Acessado em 10/11/12

Através da analise da imagem 2 os alunos deverão refletir como Vargas usou o livro didático para formar a opinião dos futuros agentes sócias, das futuras gerações de trabalhadores, tornando-os simpáticos ao seu discurso nacionalista para que não questionassem futuramente suas decisões políticas e despóticas.


Imagem 3 – Morre Getúlio
Disponível em: http://www.google.com.br/search? Acessado em 10/11/12

Para encerrar a aula demonstre como até na morte Getúlio Vargas usou sua imagem para comover a população e reverter sua situação política de corrupto e mandante de assassinato para mártir político, trabalhista e social do Brasil

Considerações finais

Getúlio foi investiu na imagem como ferramenta propagandista para manutenção do poder. Marcando seu estilo populista através da concessão de alguns benefícios aos trabalhadores urbanos com objetivo de obter apoio da população ele passa a ser chamado de “pai dos pobres” sendo rotineiramente fotografado junto a massa mais humilde da população brasileira como pode ser visto na imagem 1. No entanto a outra face do governo Getúlio Vargas raramente aparece, principalmente na imprensa ou no livro didático, seu caráter autoritário, que limitava seriamente a participação dos brasileiros no processo político, impunha a censura, restringia a liberdade controlando severamente os sindicatos e reprimia com dureza os opositores geralmente fica de fora do contexto histórico desse período da história brasileira.

A imagem 2 exemplifica a rotina propagandista de Getúlio no sentido de construir uma mentalidade que favorecesse sua manutenção no poder através de discursos nacionalistas apresentados aos futuros agentes sociais que ainda nos bancos escolares se acostumariam a pensar de acordo com a vontade do ditador e dessa forma não questionariam seus desmandos.

A imagem 3 demonstra que mesmo com sua morte Vargas não encerra sua vida politica.

No dia 5 de agosto de 1954, Carlos Lacerda, jornalista que fazia forte oposição a Vargas, sofreu um atentado no qual morreu seu guarda costas. Esse atentado foi arquitetado pelo chefe da guarda pessoal de Getúlio, que contratou dois pistoleiros para assassinar Lacerda. Acusado de mandante do crime, Vargas foi pressionado pela oposição, principalmente pelas forças armadas e acaba se suicidando com um tiro no coração na madrugada de 24 de agosto de 1954.

Vargas deixa uma Carta Testamento na qual se diz perseguido por forças contrárias ao povo que lhe atribuíam a culpa por todas as mazelas vividas pela população durante sua última passagem como governante do Brasil. Com essa última manobra Vargas consegue mesmo após sua morte vencer seus opositores que acabaram desprestigiados e responsabilizados pela opinião pública pelo triste fim de Getúlio. A população tomou as ruas durante seu enterro e atribuiu a Lacerda e demais opositores do presidente a culpa pela situação economia e social precária existente no Brasil que antes era atribuída a má gestão do Governo de Vargas. “Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se novamente e se desencadeiam sobre mim.

Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e restaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.

A campanha dos grupos internacionais aliou-se às dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização de nossas riquezas (...). Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue.”(GETULIO VARGAS, 1954)

Com estas palavras Vargas assegura seu lugar de mito político brasileiro e desarticula toda oposição e mácula que pudesse recair sobre seu nome, dessa forma o ditador, o homem público que subornava, torturava, oprimia e combatia a oposição a tiros, transforma-se no defensor dos operários, no responsável por implementar as leis trabalhistas, no eterno “pai dos pobres”.

Cabe ressaltar que o modelo propagandista de Vargas, que usou intensivamente sua imagem paternalista e o maior veículo de comunicação de massa da época é seguido até hoje pelos políticos contemporâneos para atrair e conquistar a opinião publica, a diferença maior entre o velho Vargas e os novos é a o acréscimo da propaganda na televisão as difundidas através do rádio, o que acrescenta um maior apelo imagético as suas campanhas. 

* Trabalho da disciplina Prática de Ensino em HVI sob a orientação da professora Ana Eugênia Nunes de Andrade.

Proclamação da República


Luis Claudio de Assis Motta


Delimitação do problema: Quem fez a República no Brasil?

Problematização: A representação do negro na iconografia histórica durante a Proclamação da República.

Objetivos específicos: Analisar e Interpretar o negro como elemento participativo no processo de Proclamação da República no Brasil.

Iniciar a aula com a apresentação da imagem 1



Imagem 1 – Alegoria da República, óleo sobre tela, anônimo, 1889.
Extraído do Livro didático


Após apresentar os sujeitos que aparecem na pintura e discorrer sobre as classes sociais existentes no Brasil por ocasião da Proclamação da República, levar o aluno a questionar:

Como o negro é representado na imagem tema da aula?

Qual a atuação do negro no processo de proclamação da República no Brasil?

Porque apenas a nobreza e os militares aparecem em destaque na imagem tema?

É possível perceber algum conflito de classes na imagem tema?


Considerações finais

Quando estudamos sobre a Proclamação da República do Brasil, aprendemos que ela foi conquistada pelos militares tendo como um dos seus lideres o Marechal Deodoro da Fonseca. No entanto uma pergunta instiga a nossa curiosidade: O povo participou desse evento, tão importante do nosso país? Quais as contribuições de negros e negras na instauração da Republica?

Como todos sabem a República no Brasil foi proclamada em 15 de novembro de 1889, através de um golpe militar que tinha o objetivo de derrubar a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do imperador Pedro II. Mas na verdade o golpe militar, que estava previsto para 20 de novembro, teve de ser antecipado para a madrugada do dia 14, pois conspiradores divulgaram boatos que o governo imperial havia mandado prender Benjamin Constant Botelho de Magalhães e Deodoro da Fonseca. Com isso conspiradores dirigiram-se à residência do Marechal Deodoro, que estava doente com dispneia, e convence-o a liderar o movimento e antecipar o golpe militar.

Com o pretexto de que Deodoro seria preso, ao amanhecer do dia 15 de Novembro, o Marechal Deodoro da Fonseca, saiu de sua residência, atravessou o Campo de Santana, e, do outro lado do parque, conclamou os soldados do batalhão ali aquartelado, onde hoje se localiza o Palácio Duque de Caxias, a se rebelarem contra o governo. Oferecem um cavalo ao marechal, que nele montou, e, segundo testemunhos, tirou o chapéu e proclamou “Viva a República!”. Depois apeou, atravessou novamente o parque e voltou para a sua residência. A manifestação prosseguiu com um desfile de tropas pela Rua Direita, atual rua 1º de Março, até o Paço Imperial.

Eis aqui um trecho do manifesto do governo provisório republicano para refletir sobre a participação do Povo na Proclamação da Republica:

“O povo, o Exército e a Armanda Nacional (…) acabam de decretar a deposição da dinastia imperial e, consequentemente, a extinção do sistema monárquico representativo”.

Apesar do “Manifesto da Republica” citar o povo como agente participativo na tomada do poder, este por sua vez não participou do Golpe Militar que derrubou a Monarquia Imperial, mas assistiu pacificamente como relata Aristides Lobo num artigo no Diário Popular de São Paulo, em 18 de novembro de 1889:

Por ora, a cor do governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só porque a colaboração do elemento civil foi quase nula. O povo assistiu àquilo tudo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada!”
Com isso podemos concluir que a instituição da república não teve nenhuma característica de revolução nacional, estando as principais metas do governo bem longe dos interesses do povo. A verdadeira função era defender a ordem pública e assegurar os direitos de brasileiros e estrangeiros pertencentes a classes dominantes.
Acredito que você esteja pensando: “Então o povo não participou da proclamação da republica”, mas vamos com calma! Para que o Golpe Militar acabasse com a Monarquia e tirasse D. Pedro II do poder, ocorreu muita luta antes do 15 de novembro e são nessas lutas que encontraremos as classes populares, escravos, negros libertos e tantos anônimos que não possuem lugar no Panteão dos Heróis brasileiros.

Guerra do Paraguai

Um dos conflitos que contribuiu para o enfraquecimento da Monarquia, contando com grande participação de escravos e outros membros das classes populares, foi a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ao analisarmos as tropas participantes notaremos a presença de Negros libertos ou não, lutando em pelo menos três dos quatro exércitos dos países envolvidos. Os exércitos paraguaio, brasileiro e uruguaio tinham batalhões formados exclusivamente por negros. Como exemplos temos o Corpo dos Zuavos da Bahia e o batalhão uruguaio Florida. Os milhares de escravos incorporados às tropas formaram a maioria dos batalhões brasileiros naquele momento. Para não morrer nos campos de batalha, os aristocratas tinham o direito de mandar os escravos em seu lugar. Além disso, para aumentar o número de recrutas, o governo ofereceu liberdade aos escravos que fossem guerrear. Aproximando-se dos soldados nas dificuldades da guerra, parcela dos oficiais desenvolveu simpatia pelo abolicionismo. Com isso, mais um elemento veio afastar o Exército da monarquia.

Os conflitos abolicionistas e tantas outras formas de resistência a escravidão, foi um dos fatores cruciais para o fim da monarquia como disse o Barão de Cotegipe à Princesa Isabel ao assinar a Lei áurea: “A senhora acabou de redimir uma raça e perder um trono!”. Com a decretação da Lei Áurea (1888), e ao deixar de indenizar os grandes proprietários rurais, o império perdeu o seu último pilar de sustentação. Chamados de “republicanos de última hora”, os ex-proprietários de escravos aderiram à causa republicana.

Dentre aqueles que integraram os movimentos abolicionistas destacamos aqui a participação de Negros escravos e quilombolas, políticos como Joaquim Nabuco, o teatrólogo Artur Azevedo e o poeta Castro Alves, os negros como o advogado Luís Gama ou o engenheiro André Rebouças, mestiços como o jornalista José do Patrocínio. O próprio exército, que se formou na guerra do Paraguai e que contou com colaboração dos escravos, apoiou os abolicionistas. Além disso, as classes médias urbanas engajaram nas lutas pelo fim da escravidão, os estudantes universitários, que desenvolveram inúmeras atividades em prol da abolição.

Além das revoltas, novos ideais são difundidos, a partir de 1870 com os intelectuais brasileiros ao engajarem-se em questões sociais e lutando pela ampliação de um projeto de afirmação da identidade nacional. Foram os intelectuais da “Geração de 1870” como: Silvio Romero, João Batista Lacerda e tantos outros que levantaram polêmicas em torno de uma identidade nacional que até hoje não foram resolvidas, como o conceito Raça, Miscigenação e tantas outras teorias que tentava explica o Brasil pela convergência de povos indígenas, africanos e europeus.

Portanto podemos notar que a Proclamação da República é a culminância de diversas lutas travadas ao longo do tempo por intelectuais, movimentos sociais ansiavam por um Brasil melhor e justo.

* Trabalho da disciplina Prática de Ensino em HVI sob a orientação da professora Ana Eugênia Nunes de Andrade.

A Guerra de Canudos


Luana Tais dos Santos

Delimitação do tema: Canudos: a perturbação do poder

Problematização: O arraial de Canudos: salvação dos pobres?

Objetivo geral: Analisar e compreender as manifestações religiosas e sociais no arraial de Canudos.

Objetivos específicos:

  • Compreender como aquele arraial passou a incomodar o poder da República recém instaurada, a partir da analise de parte do trecho retirado do filme: A Guerra de Canudos.
  • Fazer os alunos questionarem o poder da religiosidade popular no contexto da guerra de Canudos
  • Compreender o papel social de Antonio Conselheiro perante a população.
        
Metodologia: Iniciar a aula apresentando a imagem retirada do trecho do filme Guerra de Canudos. Aqui questionaremos quais as classes sociais que integraram o conflito, a religiosidade popular da época que foi essencial para a adesão à causa e o verdadeiro motivo que levou o governo a declarar guerra a Canudos.


Imagem retirada de parte do filme: A guerra de Canudos.[1]
           
● Quais as pessoas que viviam no Arraial de Canudos?
● Por que aquela pequena vila independente passa a incomodar tanto os poderosos latifundiários?
● Antônio Conselheiro: o salvador dos pobres? 

A guerra de Canudos foi um conflito no sertão baiano, que terminou com a destruição do povoado de Canudos - daí o nome da Guerra. Houve várias batalhas entre tropas do governo federal e um grupo de sertanejos liderados por um líder religioso, Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro (1828 - 1897). A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas e o desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. Na época, a população miserável da região agregou-se em torno do beato Conselheiro, que havia passado anos pelo sertão pregando uma mistura de doutrina cristã e religiosidade popular. 

Em 1893, os sertanejos fundam o arraial de Canudos, um povoado muito pobre que chegou a ter cinco mil casas e de 20 mil a 25 mil habitantes. Canudos era regido pelo trabalho coletivo e pelos ensinamentos religiosos de Conselheiro. Além desse caráter religioso, o movimento criticava a República e contestava as inovações surgidas com ela, como o casamento civil. Os fazendeiros junto a Igreja e unindo-se a República recém instaurada queriam providencias em relação a Antonio Conselheiro e seus seguidores, pois os mesmos se incomodaram com a nova cidade independente e com a constante migração de pessoas. As relações do povoado com o governo começaram a se complicar ainda em 1893, quando os moradores rebelaram-se contra a cobrança de impostos e queimaram documentos emitidos pelo governo. Aos olhos dos governantes, Canudos começou a ser vista não só como um arraial de fanáticos religiosos, mas também como um ninho de rebeldes monarquistas e perigosos, que precisavam ser eliminados.

Para acabar com os revoltosos, o governo lançou a tal "guerra" - que consistiu, na verdade, de quatro expedições militares. Nas três primeiras, o Exército foi vencido pelos sertanejos. Na terceira delas, o massacre foi tão grande que até o comandante das tropas federais foi morto em combate. Na quarta e última campanha, o Exército conseguiu finalmente acabar com Canudos. Pelo menos 30 mil pessoas morreram na batalha final.


Resultados esperados: Que os alunos formulem seus próprios questionamentos acerca do movimento da Guerra de Canudos. Que percebam que os grandes latifundiários estavam perdendo trabalhadores para o arraial de Canudos e isso passou a incomodalos. Juntamente com a Igreja que passa a perder seus fiéis para o então profeta Antonio Conselheiro.




[1] Imagem retirada do filme a guerra de Canudos.
* Trabalho da disciplina Prática de Ensino em HVI sob a orientação da professora Ana Eugênia Nunes de Andrade.