quinta-feira, 19 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Arquivo libera foto que revela lesões a bala em Carlos Lamarca
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Verso da foto que identifica corpo de Carlos Lamarca |
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Imagem de Lamarca tirada no IML de Salvador (BA) em 1971 |
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Foto do corpo do guerrilheiro Carlos Lamarca que revela os ferimentos a bala |
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Foto foi tirada no Hospital Central do Exército, após ele ter sido torturado pelo DOPS |
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Engenheiro Raul Amaro Nin Ferreira, dias antes de sua morte em 1971 |
* Jornal Folha de São Paulo - fotos publicadas em 18 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
História da Univás participará do XI Encontro Nacional de História Oral
Isso é fazer História na Univás!
O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) participará no período de 10 a 13 de julho, do XI Encontro Nacional de História Oral, que será realizado no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Largo de São Francisco, no centro do Rio de Janeiro (RJ).
O XI Encontro Nacional de História Oral tem como tema "Memória, Democracia e Justiça". No mundo contemporâneo, nas últimas décadas, inúmeras sociedades viveram transições políticas importantes: passaram de regimes ditatoriais e arbitrários para regimes democráticos. Neste processo de transição algumas questões são fundamentais. Entre elas: a memória e o direito à verdade e à justiça. A história oral - que trabalha com depoimentos, testemunhos, memória, trauma, verbalização e ressignificação do passado e das experiências de vida - muito tem a contribuir para este processo.
O evento reunirá professores, pesquisadores e estudantes de diferentes áreas e das mais diversas instituições acadêmicas de todas as regiões do Brasil, além de convidados estrangeiros.
O XI Encontro Nacional de História Oral é promovido pela Associação Brasileira de História Oral (ABHO) e reúne professores e acadêmicos de várias instituições de ensino superior do país, em um encontro nacional de grande relevância para o ensino e a pesquisa histórica. "Professores e acadêmicos do curso de História da Univás mais uma vez participarão deste encontro brasileiro, onde teremos a oportunidade de continuar socializando as muitas memórias do Sul de Minas Gerais e da prática de nossas pesquisas com instituições de todo o país, através das apresentações orais das pesquisas e das publicações dos artigos completos em anais", comenta a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues.
No total, quatro pesquisas do curso de História da Univás participarão do Encontro Nacional de História Oral.
A professora Andrea Domingues, coordenadora do curso de História na Univás, apresentará o trabalho intitulado "Memórias vividas, insurgidas e reinventadas: a Colônia do Pulador em Anastácio - MS", que foi aceito no Simpósio Temático "020. Questões Migratórias", coordenado pela professora Alice Beatriz da Silva Gordo Lang, doutora do Centro de Estudos Rurais e Urbanos (CERU) e Ligia Pereira, doutora pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Já a professora do curso de História da Univás, Ana Eugênia Nunes de Andrade e o acadêmico Fernando Henrique do Vale apresentarão o trabalho intitulado "O apito do progresso republicano: memórias e histórias da Estação Ferroviária de Pouso Alegre - MG", aceito no Simpósio Temático "004. Culturas políticas: Memórias e narrativas", coordenado por Adriane Vidal Costa, da UFMG e Juniele Rabêlo de Almeida, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
A Comissão Organizadora do XI Encontro Nacional de História Oral - Memória, Democracia e Justiça também selecionou o trabalho intitulado "Memórias visíveis: a fotografia como provocador da memória", de autoria do professor da Univás, José Roberto Gonçalves, que foi aceito no Simpósio Temático "007. Diálogos contemporâneos: fontes orais e visuais nas pesquisas sobre memória", coordenado por Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus, da UFF; Milton Roberto Monteiro Ribeiro, da UFF e Silvana Louzada da Silva, também da UFF.
O acadêmico do curso de História da Univás, Cleyton Antonio da Costa apresentará o trabalho intitulado "Identidade, Representação e Memória: A festa como sociabilidade na cidade de Borda da Mata - MG", aceito no Simpósio Temático "001. A história, a memória e as práticas historiográficas.", coordenado por Antonio Torres Montenegro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFP) e Regina Beatriz Guimarães Neto, também da UFP.
A coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Domingues afirma que participar de eventos como da ABHO é uma das prioridades do curso de História, "pois é através das memórias orais que nos foi e está sendo possibilitado desvendar as muitas histórias, ocultadas, oprimidas da documentação oficial e impressa de nossa região, é a oportunidade da visibilidade e do conhecimento das muitas memórias", finaliza.
Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs
O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) participará no período de 10 a 13 de julho, do XI Encontro Nacional de História Oral, que será realizado no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Largo de São Francisco, no centro do Rio de Janeiro (RJ).
O XI Encontro Nacional de História Oral tem como tema "Memória, Democracia e Justiça". No mundo contemporâneo, nas últimas décadas, inúmeras sociedades viveram transições políticas importantes: passaram de regimes ditatoriais e arbitrários para regimes democráticos. Neste processo de transição algumas questões são fundamentais. Entre elas: a memória e o direito à verdade e à justiça. A história oral - que trabalha com depoimentos, testemunhos, memória, trauma, verbalização e ressignificação do passado e das experiências de vida - muito tem a contribuir para este processo.
O evento reunirá professores, pesquisadores e estudantes de diferentes áreas e das mais diversas instituições acadêmicas de todas as regiões do Brasil, além de convidados estrangeiros.
O XI Encontro Nacional de História Oral é promovido pela Associação Brasileira de História Oral (ABHO) e reúne professores e acadêmicos de várias instituições de ensino superior do país, em um encontro nacional de grande relevância para o ensino e a pesquisa histórica. "Professores e acadêmicos do curso de História da Univás mais uma vez participarão deste encontro brasileiro, onde teremos a oportunidade de continuar socializando as muitas memórias do Sul de Minas Gerais e da prática de nossas pesquisas com instituições de todo o país, através das apresentações orais das pesquisas e das publicações dos artigos completos em anais", comenta a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues.
No total, quatro pesquisas do curso de História da Univás participarão do Encontro Nacional de História Oral.
A professora Andrea Domingues, coordenadora do curso de História na Univás, apresentará o trabalho intitulado "Memórias vividas, insurgidas e reinventadas: a Colônia do Pulador em Anastácio - MS", que foi aceito no Simpósio Temático "020. Questões Migratórias", coordenado pela professora Alice Beatriz da Silva Gordo Lang, doutora do Centro de Estudos Rurais e Urbanos (CERU) e Ligia Pereira, doutora pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Já a professora do curso de História da Univás, Ana Eugênia Nunes de Andrade e o acadêmico Fernando Henrique do Vale apresentarão o trabalho intitulado "O apito do progresso republicano: memórias e histórias da Estação Ferroviária de Pouso Alegre - MG", aceito no Simpósio Temático "004. Culturas políticas: Memórias e narrativas", coordenado por Adriane Vidal Costa, da UFMG e Juniele Rabêlo de Almeida, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
A Comissão Organizadora do XI Encontro Nacional de História Oral - Memória, Democracia e Justiça também selecionou o trabalho intitulado "Memórias visíveis: a fotografia como provocador da memória", de autoria do professor da Univás, José Roberto Gonçalves, que foi aceito no Simpósio Temático "007. Diálogos contemporâneos: fontes orais e visuais nas pesquisas sobre memória", coordenado por Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus, da UFF; Milton Roberto Monteiro Ribeiro, da UFF e Silvana Louzada da Silva, também da UFF.
O acadêmico do curso de História da Univás, Cleyton Antonio da Costa apresentará o trabalho intitulado "Identidade, Representação e Memória: A festa como sociabilidade na cidade de Borda da Mata - MG", aceito no Simpósio Temático "001. A história, a memória e as práticas historiográficas.", coordenado por Antonio Torres Montenegro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFP) e Regina Beatriz Guimarães Neto, também da UFP.
A coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Domingues afirma que participar de eventos como da ABHO é uma das prioridades do curso de História, "pois é através das memórias orais que nos foi e está sendo possibilitado desvendar as muitas histórias, ocultadas, oprimidas da documentação oficial e impressa de nossa região, é a oportunidade da visibilidade e do conhecimento das muitas memórias", finaliza.
Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Fotografias da ditadura no Brasil
A Lei de Acesso à Informação levou o Arquivo Nacional, em
Brasília, a liberar à consulta cerca de 5.000 fotografias do acervo do extinto
SNI (Serviço Nacional de Informações) tiradas por agentes da ditadura militar
(1964-1985).
Há fotos
de centenas de pessoas presas acusadas de subversão e ligação com a luta
armada, obrigadas a posar com roupas íntimas; artistas panfletando a favor da
Lei da Anistia, em 1979; e eventos religiosos com o bispo d. Hélder Câmara. A
maioria nunca havia sido divulgada.
Também
há seis fotografias de um arsenal de armas do grupo guerrilheiro VAR-Palmares,
ao qual pertenceu a presidente Dilma Rousseff.
Há ainda
fotos de corpo inteiro do jornalista Vladimir Herzog (1937-75) anexadas a
papéis do Instituto Médico Legal paulista de 25 de outubro de 1975, o dia de
sua morte. Nessas imagens, há marcas da necropsia e de uma mancha escura em seu
pescoço.
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Foto do corpo do jornalista Vladimir Herzog tirada após a autópsia, em 25 de outubro de 1975; o jornalista morreu após sofrer torturas no DOI-Codi de SP |
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Foto do corpo do jornalista Vladimir Herzog tirada após a autópsia, em 25 de outubro de 1975; o jornalista morreu após sofrer torturas no DOI-Codi de SP |
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Imagem no acervo do Arquivo Nacional mostra homem identificado pelo SNI como quem colocou aparelhagem de som na fonte de energia durante atividade em prol da Lei da Anistia no Rio |
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Renata Sorrah e artista não identificado durante atividade em prol da Lei da Anistia |
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Imagem no acervo do Arquivo Nacional mostra atividade em prol da Lei da Anistia no Rio que contou com a participação de artistas; no destaque, Carlos Vereza |
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Osmar Prado (camisa xadrez) em atividade em prol da Lei da Anistia no Rio |
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O ator Sérgio Britto (camisa escura) é fotografado por um agente do SNI em ato de defesa da Lei da Anistia no Rio, em agosto de 1979 |
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Foto no Arquivo Nacional que faz parte de lote de 5.000 imagens tiradas por araponga durante a ditadura militar |
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O ator Sérgio Britto (camisa escura) é fotografado por um agente do SNI em ato de defesa da Lei da Anistia no Rio, em agosto de 1979 |
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Imagem no acervo do Arquivo Nacional mostra atividade em prol da Lei da Anistia no Rio que contou com a participação de artistas |
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Imagem no acervo do Arquivo Nacional mostra atividade em prol da Lei da Anistia no Rio que contou com a participação de artistas |
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A atriz Lucélia Santos (de óculos escuros) aparece no meio da multidão no mesmo ato |
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O cantor Milton Nascimento (de boina branca) distribui panfleto pela anistia em 1979, no Rio |
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Imagem no acervo do Arquivo Nacional mostra atividade em prol da Lei da Anistia no Rio que contou com a participação de artistas |
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O cantor Milton Nascimento (de boina branca) distribui panfleto pela anistia em 1979, no Rio |
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Imagem no acervo do Arquivo Nacional mostra atividade em prol da Lei da Anistia no Rio que contou com a participação de artistas |
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