sábado, 14 de julho de 2012

História da Univás participará do XI Encontro Nacional de História Oral

Isso é fazer História na Univás!

O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) participará no período de 10 a 13 de julho, do XI Encontro Nacional de História Oral, que será realizado no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Largo de São Francisco, no centro do Rio de Janeiro (RJ).

O XI Encontro Nacional de História Oral tem como tema "Memória, Democracia e Justiça". No mundo contemporâneo, nas últimas décadas, inúmeras sociedades viveram transições políticas importantes: passaram de regimes ditatoriais e arbitrários para regimes democráticos. Neste processo de transição algumas questões são fundamentais. Entre elas: a memória e o direito à verdade e à justiça. A história oral - que trabalha com depoimentos, testemunhos, memória, trauma, verbalização e ressignificação do passado e das experiências de vida - muito tem a contribuir para este processo.

O evento reunirá professores, pesquisadores e estudantes de diferentes áreas e das mais diversas instituições acadêmicas de todas as regiões do Brasil, além de convidados estrangeiros.


O XI Encontro Nacional de História Oral é promovido pela Associação Brasileira de História Oral (ABHO) e reúne professores e acadêmicos de várias instituições de ensino superior do país, em um encontro nacional de grande relevância para o ensino e a pesquisa histórica. "Professores e acadêmicos do curso de História da Univás mais uma vez participarão deste encontro brasileiro, onde teremos a oportunidade de continuar socializando as muitas memórias do Sul de Minas Gerais e da prática de nossas pesquisas com instituições de todo o país, através das apresentações orais das pesquisas e das publicações dos artigos completos em anais", comenta a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues.

No total, quatro pesquisas do curso de História da Univás participarão do Encontro Nacional de História Oral.

A professora Andrea Domingues, coordenadora do curso de História na Univás, apresentará o trabalho intitulado "Memórias vividas, insurgidas e reinventadas: a Colônia do Pulador em Anastácio - MS", que foi aceito no Simpósio Temático "020. Questões Migratórias", coordenado pela professora Alice Beatriz da Silva Gordo Lang, doutora do Centro de Estudos Rurais e Urbanos (CERU) e Ligia Pereira, doutora pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Já a professora do curso de História da Univás, Ana Eugênia Nunes de Andrade e o acadêmico Fernando Henrique do Vale apresentarão o trabalho intitulado "O apito do progresso republicano: memórias e histórias da Estação Ferroviária de Pouso Alegre - MG", aceito no Simpósio Temático "004. Culturas políticas: Memórias e narrativas", coordenado por Adriane Vidal Costa, da UFMG e Juniele Rabêlo de Almeida, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

A Comissão Organizadora do XI Encontro Nacional de História Oral - Memória, Democracia e Justiça também selecionou o trabalho intitulado "Memórias visíveis: a fotografia como provocador da memória", de autoria do professor da Univás, José Roberto Gonçalves, que foi aceito no Simpósio Temático "007. Diálogos contemporâneos: fontes orais e visuais nas pesquisas sobre memória", coordenado por Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus, da UFF; Milton Roberto Monteiro Ribeiro, da UFF e Silvana Louzada da Silva, também da UFF.

O acadêmico do curso de História da Univás, Cleyton Antonio da Costa apresentará o trabalho intitulado "Identidade, Representação e Memória: A festa como sociabilidade na cidade de Borda da Mata - MG", aceito no Simpósio Temático "001. A história, a memória e as práticas historiográficas.", coordenado por Antonio Torres Montenegro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFP) e Regina Beatriz Guimarães Neto, também da UFP.

A coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Domingues afirma que participar de eventos como da ABHO é uma das prioridades do curso de História, "pois é através das memórias orais que nos foi e está sendo possibilitado desvendar as muitas histórias, ocultadas, oprimidas da documentação oficial e impressa de nossa região, é a oportunidade da visibilidade e do conhecimento das muitas memórias", finaliza.

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs