sexta-feira, 29 de junho de 2012

Modernismo: “afirmação da cultura brasileira”

Plano de aula - Carla Brianese

Delimitação do tema: Diversidade cultural na Primeira República

Problematização: Será que a única cultura dessa época foi àquela produzida pela elite?

Objetivo Geral: Levar aos alunos materiais textuais e visuais com intuito de inseri-los no contexto cultural da Primeira República, possibilitando assim, uma interpretação do fato através da utilização de imagem, texto e música.

Objetivos Específicos
  • Fazer o aluno questionar se a cultura brasileira durante a Primeira República estava relacionada apenas à Semana de Arte Moderna, trazendo para a sala de aula músicas popular da época;
  • Mostrar ao aluno, através de imagem, que durante respectivo período outras formas de cultura também resistiram em nosso país;
  • Trazer para o aluno a questão da pluralidade cultural da época, através de textos que comprovem a existência de sujeitos culturais que produziram culturas diversas, nos mais variados lugares desse “gigante” chamado Brasil.
Metodologia

Objetivo Específico I – Fonte: Música Popular

Eu fui a um samba
Lá no morro da mangueira
Uma cabrocha me falou de tal maneira:
Não vai fazer como fez Claudionor
Para sustentar família
Foi bancar o estivador
Oh, cabrocha faladeira
Que tu tens com a minha vida
Vai procurar um trabalho
E corta essa língua comprida[1]
  1. Para qual público foi direcionada a mesma?
  2. Pensando em quem e em que o autor compôs esses versos?
  3. Como podemos identificar o estilo musical através das palavras do compositor?
  4. Dá para imaginar como era esse cidadão? Onde morava? Como vivia?
  5. Por que tal composição também merece destaque na cultura da época?
Objetivo Específico II – Fonte: Imagem


   Av. Central - Rio de Janeiro – década 1920[2]                                
  1. O que essa imagem quer me mostrar com relação ao Tema?
  2. Quem eram esses sujeitos que aparecem na imagem?
  3. Por que essa imagem pode retratar parte da cultura que acontecia naquela época?
  4. Como podemos identificar o movimento popular cultural dentro da imagem?
  5. Onde aconteceu o evento mostrado nessa imagem?
Objetivo Específico III – Fonte: Texto

Com o surgimento dos cinemas, dos dancings, cafés e cabarés, os chorões (em geral negros e despossuídos sociais) passaram a se exibir em conjuntos musicais (...) (...) os instrumentos tocados pelos chorões passaram a emocionar os artistas eruditos da época, como Heitor Vila-Lobos... [3]
  1. Por que negros e “despossuídos sociais” eram chamados de chorões?
  2. Quem eram esses negros e despossuídos sociais?
  3. Em que momento eles passaram a emocionar os chamados artistas eruditos?
  4. Por que esses chorões não aparecem nos livros didáticos?
  5. Por que só os artistas ditos eruditos se emocionaram com os chorões e não o contrário?

Resultados esperados

Espera-se que, através dessa análise, os alunos possam, enfim, compreender melhor o contexto cultural durante a Primeira República. E também que esse possa contextualizá-los num âmbito mais amplo, a partir do conhecimento das muitas culturas da época. Apresentando a eles as diversas fontes e formas de análise.



[1] DIAS, Manoel. Morro de Mangueira. 1925
[2] Disponível em radiomec.com.br/nossamusica/diversos. Acesso em 15/06/2012.
[3] CONTIER, Arnaldo Daraia. O nacional da música erudita brasileira. Edufu, 2004

quarta-feira, 27 de junho de 2012

As condições de vida dos negros no Brasil colônia


Plano de aula - José Flávio

Tema: As condições de vida dos negros no Brasil colônia.

Problematização: O conteúdo do capítulo analisado deixa de lado as práticas sociais e culturais dos negros no período da escravidão através das imagens e textos  pretendemos  mostrar a vida dos escravos.

Objetivo geral: Solucionar a dificuldade de interpretação através de fontes históricas que abordem a vida dos negros na sociedade açucareira.

Objetivos específicos:         
  • Possibilitar outro olhar quanto aos negros do Brasil colônia, através de imagens que abordem o social da época
  • Analisar as condições de moradia dos negros utilizando imagens mostrando o dia a dia na colônia
  • Levar os alunos a refletirem sobre os negros como sujeitos sociais.


Metodologia

Objetivo 1: Possibilitar outro olhar quanto aos negros do Brasil colônia, através de imagens que abordem o social da época.



  1. O que era apresentado pelos negros nas suas pinturas?
  2. Com que freqüência os negros costumavam se reunir para festejar?



Objetivo especifico 2: analisar as condições de moradia dos negros mostrando o dia a dia na colônia



  1.  Como os negros eram tratados dentro da senzala?
  2.  Em que condições eles costumavam descansar?
  3. Quais os alimentos que os negros comiam dentro das senzalas.


Objetivo 3: Levar os alunos a refletirem sobre os negros como sujeitos sociais através de textos que abordem a cultura negra.

A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.Seus ritos são realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte.Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, esses transmitiram vários costumes como:
- A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao Brasil na época da escravização como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;
- O candomblé, que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê.
  1. Até que ponto a cultura negra influencia nos dias atuais?
  2. Quais costumes herdados dos negros no período da escravidão estão presentes nos dias de hoje? 
  3. Quais práticas culturais são realizadas daquele tempo nos dias atuas? 

Os indígenas no Brasil


Plano de aula - Ana Cláudia

Delimitação do tema: A resignificação da cultura indígena no Brasil.

Problematização: O indígena de tanguinha ficou na época de Cabral.

Objetivo geral: Utilizar das imagens para que os alunos possam compreender os resignificados da cultura indígena no Brasil.

Objetivos específicos
  • Compreender a movimentação da cultura indígena que será mostrada com fotos atuais, mostrando a vida do mesmo no dia-dia, com as novas formas de roupas e novos hábitos.
  • Trabalhar as fotos de forma que os alunos percebam que os indígenas não são apenas a imagem folclorizada que eles conhecem.
  • Perceber a utilização de tecnologia por parte dos indígenas.





  1. Como são as novas moradias dos índios?
  2. Como eles se vestem?
  3. Os índios estudam?
  4. Usam da tecnologia?
  5. Quais as permanências e as rupturas nas práticas sociais dos povos indígenas?

Segundo Reinado


Plano de aula - Luana Mara

Delimitação: A diversidade social na capital federal - Rio de Janeiro.

Problematização: Mostrar aos alunos, a partir das imagens, mostrando a diversidade social da capital federal durante o Segundo Reinado.

Objetivo Geral: Incentivar os alunos a verem além do que é mostrado no livro didático. Auxiliar os alunos a desenvolverem um espírito crítico a partir dessas imagens.

Objetivos Específicos

Objetivo 1: Analisar o modo que as mulheres e os escravos da época se vestiam, na Capital Federal - Rio de Janeiro.

Objetivo 2: Observar o modo de trabalho da cidade da época.

Objetivo 3: Analisar as imagens que mostram os grandes festejos ocorridos no Rio de Janeiro durante o Segundo Reinado.

Metodologia

Objetivo 1: Analisar o modo que as mulheres da época se vestiam, na capital federal - Rio de Janeiro.


  1. Por que apesar do calor carioca as damas se vestiam cobrindo seu corpo?
  2. Por que usavam roupa de linho com acessórios bem marcantes?



Objetivo 1: Observar as vestimentas dos escravos na capital federal


  1. Por que um escravo de ganho podia ter condições para vestir calças bem-postas, acessórios como chapéus e anéis?



Objetivo 2: Observar o modo de trabalho da cidade da época.


  1. Por que o costume de não amamentar os próprios filhos era bastante comum no Império?
  2. Por que o costume de vender seu próprio leite era um modo de trabalho e sustento para as mulheres desta época?



Objetivo 2: Observar o modo de trabalho da cidade da época.


  1. Por que as escravas se vestiam com elegância, com roupas bem postos e acessórios para se enfeitarem?
  2. Por que na época do Império o comércio era um grande modo de ganho de vida?
  3. Como a venda de doces dava uma boa renda para as senhoras escravas?



Objetivo 3: Analisar as imagens que mostram os grandes festejos ocorridos no Rio de Janeiro durante o Segundo Reinado.


  1. Por que na época do Segundo Reinado a privatização da festa pública, o carnaval de salão era marca de status?
  2. Por que, entretanto o carnaval de rua era alvo de repressão policial?
  3. Por que havia a ostentação e o luxo das damas cariocas?



Objetivo 3: Analisar as imagens que mostram os grandes festejos ocorridos no Rio de Janeiro durante o Segundo Reinado.


  1. Por que apesar da vida dura e do trabalho pesado para seus senhores, os escravos ainda tinham tempo para dançar e festejar?         



Resultados esperados

Analisando as imagens procuramos mostrar aos alunos a diversidade social na Capital Federal Rio de Janeiro durante o Segundo Reinado. Foram analisados com criticidade o modo de vida da população da época. O trabalho com o tema Segundo Reinado visa o desenvolvimento da autonomia social pelos alunos fundamental para que possam compreender e atuar de maneira crítica diante dos valores e regras sociais, conhecendo e elegendo princípios e pautando-se por eles.

Finalmente, acabou a escravidão!

Plano de aula - Juliana Coutinho Martines

Delimitação: Os negros como sujeitos sociais.

Problematização: No material didático poderia conter textos mostrando que os negros sempre foram sujeitos sociais. E que apesar de todas as dificuldades, eles estão inseridos na sociedade, não são pessoas marginalizadas e discriminadas apenas, como mostra o livro. Caberia no conteúdo entrevistas com pessoas que venceram o preconceito e se deram bem, e também o quanto a cultura negra está inserida em nossas vidas, ou melhor, que é um grande pedaço de todos.

Objetivo geral: Sanar a dificuldade de interpretação de texto, a partir da análise de fontes como: revistas contendo entrevistas de diversas pessoas possibilitando um novo olhar frente aos negros.  
   
Objetivos específicos
  • Analisar revistas, com diferentes tipos de pessoas, mostrando as várias faces do negro como sujeito social.
  • Mostrar textos que possibilite um novo olhar quanto à cultura negra deixando claro que ela está muito presente em nossas vidas, através de reportagens sobre a culinária, religião, danças e costumes que estão inseridas em nossas vidas.             
  • Resignificar o pensamento dos alunos quanto ao olhar marginalizado que se tem pelos negros através de reportagens com pessoas que venceram.
Metodologia
Analisar revistas, com diferentes tipos de pessoas, mostrando as várias faces do negro como sujeito social.         

Quero usar o turismo como fonte de integração e não fazer aquela coisa tipo safári, em que os turistas encaram tudo como exótico, sem reconhecer sua real importância. Nossa cultura é única e temos que tratar as características do nosso povo como patrimônio que é criar roteiros que mostrem os nossos traços e possibilitem uma vivencia da nossa cultura e da nossa história vai ser meu caminho principal... acredito que só podemos ir em frente se soubermos muito bem de onde viemos. Quanto mais me aproximo de minhas raízes, mais entro em sintonia comigo, é uma forma de equilíbrio[1].                    
  1. Por que a cultura negra é encarada como algo exótico?
  2. Por que os negros têm que reconhecer suas raízes para poderem se assumir?
  3. Como a cultura negra, pode passar a ser vista como patrimônio histórico- cultural?
Não assumia meu cabelo, nutria decepções de não aceitação do meu meio, sobre a minha figura, era um boneco montado, com saia longas, baixa autoestima e cabelo esticado no henê... Não era aquilo que eu esperava. Não era a identidade visual, era mais do que isso. Mas, o que eu sou? Fiquei perdida e fui atrás de saber  o que é a verdadeira negritude brasileira. [2]        
  1. Por que muitos negros montam uma imagem de si para defender-se do próprio preconceito?      
  2. O que necessita ser feito para que o negro brasileiro tenha uma identidade?
  3. Por que a imagem do negro é mostrada de forma marginalizada?
  4. Mostrar textos que possibilitem um novo olhar quanto à cultura negra deixando claro que ela está muito presente em nossas vidas, através de reportagens sobre a culinária, danças e costumes que estão inseridas em nossas vidas.
As influências africanas estão por toda parte na cultura brasileira, se é que podemos dividir essas duas culturas, pois, ambas estão diretamente ligadas nos diversos segmentos: Na culinária: os negros trouxeram forte influencia gastronômica, modificaram pratos e fizeram muitas iguarias com ingredientes trazidos da África, como o inhame, café, coco, quiabo, gengibre e melancia. Também acrescentaram ingredientes que não eram seus, como milho, amendoim e mandioca. E dentre os pratos africanos um é especial, a famosa feijoada, prato este que surgiu ainda no período escravocrata, onde os senhores destinavam restos de carne e feijão à alimentação dos negros e foi desta prática que inventaram a feijoada. Na religião: durante muito tempo os negros foram proibidos de frequentar a igreja Católica, pois eram vistos como povo sem alma, além disso, também eram impedidos de manifestarem suas crenças religiosas que eram tidas como pecaminosas. Mesmo assim, às escondidas eles cultuavam suas práticas religiosas, como: afoxés, orixás, xangô, candomblés, etc. Na música: instrumentos de manifestações culturais como: agogô abe, berimbau, alfaias, ainda são amplamente utilizados e estão diretamente ligados aos negros. Danças: expressões culturais como: o maracatu em Pernambuco, sambas baiano e carioca, capoeira, coco de roda, congados mineiros e caboclinho. Vocabulário: temos inúmeras palavras que foram adaptadas à língua portuguesa, como: xodó, tanga, maracutaia, mandinga, sinhá, moleque e quitanda[3] 
  1. Mesmo sendo no período escravocrata, por que os negros eram vistos como pessoas sem almas?
  2. Como a cultura negra pode ser tão discriminada, se ela está tão presente no dia a dia dos brasileiros?
  3. Se os negros são grandes contribuintes para a formação da cultura brasileira, por que há essa necessidade de excluí-los de algo que eles ajudaram a construir?   
  4. Resignificar o pensamento dos alunos quanto ao olhar marginalizado que se tem pelos negros através de reportagens com pessoas que venceram. 
Eles são muito pouco conhecidos de professores e estudantes. Embora muito deles tenham sido cientistas e empreendedores notáveis, continuam a frequentar muito pouco ( mas muito pouco mesmo) as aulas de ciências e livros didáticos. Conheça alguns dos homens e mulheres negros que estão por trás das invenções importantes na história da humanidade... WILLIAM PURVIS Imagine o que significa para uma pessoa, no século 19, ter que sair de casa para assinar documentos e ainda ser obrigada a sacar um frasco de tinta da bolsa ou da maleta para abastecer sua caneta? Este desgaste teve fim quando o americano William Purvis inventou, em janeiro de 1890, a caneta-tinteiro...CHARLES BROOKS com uma invenção simples, ajudou a deixar a cidade mais limpa ao desenvolver um caminhão com grandes escovas acopladas que retiravam a sujeira das ruas com mais facilidade... HENRY BROWN em 1886, Henry Brown patenteou um “ receptáculo para armazenamento e preservação de documentos (definição registrada na patente) que, com mais desenvolvimento ao longo dos anos, hoje é conhecido como cofre.” [4]
  1. Por que a grande maioria das histórias  dos negros são silenciadas dentro da história?     
  2. O que se ganha em esconder invenções tão inteligentes só por que foram negros que inventaram?
  3. Para que tentar passar a imagem que os negros só foram mandados no tempo em que a escravidão existia?                               
Considerações Finais       
Eu espero que a partir disso, os alunos possam ter a consciência de que os negros foram muito prejudicados, sofreram por causa de atitudes hipócritas de sociedades que se achavam superiores por causa de sua cor, mas nem mesmo passando por tais dificuldades os negros, a cultura negra, deixou de existir ou se modificou por causa do preconceito, pelo contrário, as sociedades que não aceitavam os negros como sujeitos sociais ativos é que acabaram absorvendo os costumes que eles mais repudiavam. Que este plano de aula possa servir para mostrar, que mesmo escravos, mesmo marginalizados, excluídos eles não deixaram de inventar, progredir, contribuir, e que hoje a marginalização negra esta apenas na cabeça daqueles que não admitem o quanto foram, e são dependentes e parte da cultura negra.



[1] MONIQUE BRITTO, 21 anos, estudante e guia de turismo. Entrevista retirada da revista Raça Brasil feita por Sonia Nascimento, edição 32.
[2] LÍVIA ZANUTY, 29 anos, modelo. Entrevista retirada da revista Raça Brasil  feita por Sonia Nascimento, edição 36.
[4] Reportagem retirada da revista Raça Brasil, edição 36, reportagem de Sandra Almada.

A vida cotidiana no Rio de Janeiro Imperial

Plano de aula - Tamara Brandão

Delimitação do tema: As práticas culturais e sociais dos negros no Brasil Império

Problematização: Participação do negro na sociedade de suas práticas e sociais.

Objetivo Geral: Ajudar os alunos na interpretação das imagens, compreender que o escravo não é utilizado apenas como instrumento de trabalho e mostrar que ele é também um sujeito com práticas culturais e sociais, utilizando as diversas imagens retratadas no material didático.

Objetivos Específicos

Objetivo 1: Mostrar o escravo como parte do processo histórico e não como objeto, observando os seus costumes e as suas práticas culturais.

O Entrudo [1]

1- Por que os negros se pintavam de branco?
2- O que era o carnaval para os negros?
3- Como eles festejavam o carnaval?

Objetivo 2: Levar os alunos a interpretarem a vida cotidiana no Rio de Janeiro Imperial.

O cotidiano dos escravos[2]

1- Como era o dia a dia dos escravos?
2- Os escravos só trabalhavam?
3- O que eles gostavam de fazer?

Objetivo 3: Analisar na imagem as vestimentas e a alimentação dos escravos.

O cotidiano dos escravos[3]

1- Como os escravos se vestiam?
2- Qual o tipo de alimentos que comiam?
3- Por que eles andavam de pés descalços?

Objetivo 4: Observar na imagem os festejos dos escravos

O Cotidiano dos Escravos[4]

1- O que era a capoeira para os escravos?
2- Todos praticavam a capoeira?
3- Por que os escravos praticavam a capoeira?

Resultados esperados

A partir desta exposição de imagens referentes aos escravos, seus costumes, práticas culturais, alimentação, espero que os alunos compreendam os escravos como sujeitos históricos, mostrando um pouco da sua cultura e não apenas o escravo como sujeito de trabalho.


* Trabalho desenvolvido na disciplina de Prática de Ensino em História III, sob a orientação da professora Ana Eugênia Nunes de Andrade.



[2] Disponível em: http://www.portalhoje.com/tag/capoeira acesso em: 28/05/2012.
[3] Disponível em: http://www.portalhoje.com/tag/capoeira acesso em: 28/05/2012.
[4] Disponível em: http://www.portalhoje.com/tag/capoeira acesso em: 28/05/2012.

A Organização do Estado Brasileiro (1822-1831)


Plano de aula - Artur Thales José Brandão

Delimitação do Tema: A participação popular no processo de Independência do Brasil

Problematização: 
As diferentes versões do processo de Independência do Brasil.

Objetivo Geral: 
Resolver com os alunos o problema da interpretação de texto, analisando diferentes materiais como charges, imagens e textos de historiadores que abordem como ocorreu o processo de Independência do Brasil.

Objetivos Específicos

Objetivo 1 - Analisar as charges e mostrar como a população reagiu ao processo de Independência do Brasil.

Charge Independência ou Morte[1]
Questionamentos

1- Onde estava o povo quando D. Pedro proclamou a Independência?
2- Quem participou da proclamação?
3- Na época existia horário político? Televisão?
4- Houve participação do povo?
5- Porque D. Pedro disse cadê o resto do pessoal ao invés de dizer Independência?

Comemoração da Independência[2]
Questionamentos

1- Por que algumas pessoas comemoraram a Independência e outras não?
2- Como o povo brasileiro reagiu ao processo de Independência?
3- Por que a Independência seria um produto inglês?
4- A Inglaterra auxiliou na Independência do Brasil?
5- O Brasil inteiro comemorou a Independência?
  
Objetivo 2 - Pesquisar em documentos históricos algumas medidas que as cortes de Portugal queriam que D. Pedro  tomasse no Brasil e o que levou a proclamar a Independência.

Medidas das Cortes de Lisboa
“Artigo 1º - O comércio entre os reinos de Portugal, Brasil e Algarves será considerado como de províncias do mesmo continente.
Artigo 2º - É permitido unicamente a navios de construção portuguesa fazer o comércio de porto a porto em todas as possessões portuguesas. Todos os navios de construção estrangeira que forem de propriedade portuguesa (...) são considerados como de construção portuguesa.”
Citado por AZEVEDO, J. S. Revolução Portuguesa. Lisboa,1944. p. 152.[3]

1- A quem beneficiava e a quem prejudicavam essas medidas das cortes de Lisboa?
2- Como os brasileiros consideravam essas decisões?
3- Como reagiu o Príncipe regente diante das decisões tomadas em Portugal?
4- O que levou Portugal a tomar essas medidas?

Objetivo 3 - Fazer um levantamento de iconografias que retratem a Independência do Brasil e ver como cada artista mostrou o processo de Independência.

O Grito do Ipiranga[4]
1- Pedro Américo presenciou a Independência?
2- Que gesto D. Pedro faz na imagem?
3- Como D. Pedro aparece na imagem?
4- D. Pedro está junto ou afastado das pessoas que o cercam?
5- Essa imagem reproduz o sete de setembro tal qual como aconteceu ou faz uma idealização desse fato histórico?

A Proclamação da Independência[5]
1- O que D. Pedro está levantando na mão?
2- Como D. Pedro se apresenta junto à população?
3- Por que o povo está levantando as mãos para D. Pedro?
4- D. Pedro está vestido com que trajes?
5- Essas pessoas estariam às margens do Ipiranga saudando D. Pedro?

Objetivo 4 – Analisar a tela mais conhecida da Independência do Brasil “O Grito do Ipiranga” de Pedro Américo e tentar mostrar aos alunos que o fato não ocorreu como representa o quadro.

O Grito do Ipiranga[6]
1- O quadro de Pedro Américo é fiel ao modo que os historiadores relatam?
2- D. Pedro estava montado em um lindo cavalo e pronto para se tornar um herói?
3- Como ocorreu a viagem de D. Pedro de Santos a São Paulo poucos minutos antes de proclamar a Independência?
4- D. Pedro estava com esse traje mostrado na pintura?
5- Ele estava preparado para declarar o Brasil Independente de Portugal?

Resultados esperados
Espero com este plano de aula resolver o problema de interpretação de textos dos alunos, trabalhando estas diferentes fontes do processo de Independência do Brasil, mostrando diferentes versões do fato. Espero que os alunos consigam interpretar e analisar essas fontes que não estão presas ao tradicional modelo positivista, mas sim na história cultural e social tornando todos, sujeitos sociais que participaram direta ou indiretamente na Independência do Brasil.

* Trabalho desenvolvido na disciplina de Prática de Ensino em História III, sob a orientação da professora Ana Eugênia Nunes de Andrade.



[1] Disponível em: http://historiajulia-blogspot.com/independencia acesso em: 01/06/2012.
[2] Disponível em: http://pesquisahistoria.com/charge.independenciadobrasil acesso em: 01/06/2012.
[3] RODRIGUES, Joelza Ester Domingues. História em Documento, 1 ed. São Paulo: FTD, 2009 p. 288.
[4] Disponível em: http://www.culturabrasil.org/independencia acesso em: 01/06/2012.
[5] Disponível em: http://mestresdahistoria.blogspot.com.br acesso em: 01/06/2012.
[6] Disponível em: http://www.culturabrasil.org/independencia acesso em: 01/06/2012.