Delimitação do tema: Diversidade cultural na Primeira
República
Problematização: Será que a única
cultura dessa época foi àquela produzida pela elite?
Objetivo
Geral: Levar aos alunos materiais textuais e visuais com intuito de inseri-los
no contexto cultural da Primeira República, possibilitando assim, uma
interpretação do fato através da utilização de imagem, texto e música.
Objetivos Específicos
- Fazer o aluno questionar se a cultura brasileira durante a Primeira República estava relacionada apenas à Semana de Arte Moderna, trazendo para a sala de aula músicas popular da época;
- Mostrar ao aluno, através de imagem, que durante respectivo período outras formas de cultura também resistiram em nosso país;
- Trazer para o aluno a questão da pluralidade cultural da época, através de textos que comprovem a existência de sujeitos culturais que produziram culturas diversas, nos mais variados lugares desse “gigante” chamado Brasil.
Metodologia
Objetivo Específico I – Fonte:
Música Popular
Eu fui a um samba
Lá no morro da mangueira
Uma cabrocha me falou de tal
maneira:
Não vai fazer como fez
Claudionor
Para sustentar família
Foi bancar o estivador
Oh, cabrocha faladeira
Que tu tens com a minha vida
Vai procurar um trabalho
E corta essa língua comprida[1]
- Para qual público foi direcionada a mesma?
- Pensando em quem e em que o autor compôs esses versos?
- Como podemos identificar o estilo musical através das palavras do compositor?
- Dá para imaginar como era esse cidadão? Onde morava? Como vivia?
- Por que tal composição também merece destaque na cultura da época?
Objetivo Específico II – Fonte: Imagem
Av. Central - Rio de Janeiro – década 1920[2] |
- O que essa imagem quer me mostrar com relação ao Tema?
- Quem eram esses sujeitos que aparecem na imagem?
- Por que essa imagem pode retratar parte da cultura que acontecia naquela época?
- Como podemos identificar o movimento popular cultural dentro da imagem?
- Onde aconteceu o evento mostrado nessa imagem?
Objetivo
Específico III – Fonte: Texto
Com
o surgimento dos cinemas, dos dancings, cafés e cabarés, os chorões (em geral
negros e despossuídos sociais) passaram a se exibir em conjuntos musicais (...)
(...) os instrumentos tocados pelos chorões passaram a emocionar os artistas
eruditos da época, como Heitor Vila-Lobos... [3]
- Por que negros e “despossuídos sociais” eram chamados de chorões?
- Quem eram esses negros e despossuídos sociais?
- Em que momento eles passaram a emocionar os chamados artistas eruditos?
- Por que esses chorões não aparecem nos livros didáticos?
- Por que só os artistas ditos eruditos se emocionaram com os chorões e não o contrário?
Resultados
esperados
Espera-se que,
através dessa análise, os alunos possam, enfim, compreender melhor o contexto
cultural durante a Primeira República. E também que esse possa
contextualizá-los num âmbito mais amplo, a partir do conhecimento das muitas
culturas da época. Apresentando a eles as diversas fontes e formas de análise.